sábado, 30 de maio de 2009

Espumante Salton Brut

O sabor é maravilhoso: marcante sem ser desarmônico, com uma acidez residual que torna a experiência mais que agradável. Fabricado com uvas chardonnay e riesling (ainda não degustei nenhum chardonnay, acho que será a próxima pedida). A tonalidade é palha e o aroma é bem cítrico, lembrando um pouco maçã verde. A perlage é abundante e faz cosquinhas no nariz. O preço é altamente acessível para um produto tão bom. Harmonizado com gorgonzola, salaminho com pistache e uma bela companhia.

Amo amo amo amo.

Classificação: \o/ \o/ \o/ \o/

sábado, 23 de maio de 2009

Gato Negro Carménère 2007

Ontem depois de mais um longo dia de trabalho (e um coxão de bode espetacular no almoço) chegou a hora de experimentar a primeira das valiosíssimas aquisições realizadas na distribuidora de alimentos e bebidas RM Express.

A pedida da noite foi um Gato Negro Carménère 2007, que custou a bagatela de R$ 14,90. A aparência do vinho estava dentro dos conformes - brilhante e límpido, de um púrpura intenso com um pequeníssimo halo aquoso, o que até onde entendi mostra um potencial de guarda de mais alguns anos.

Os aromas eram suaves e pouco persistentes, com alguma complexidade. Senti a presença marcante do sabor da uva e alguns traços de pimentão verde e tabaco. Ainda vou levar algum tempo para identificar outros tipos de aroma em vinhos, então ter reparado nisso já foi uma vitória. A madeira marcava leve presença, a textura era muito sedosa e os taninos extremamente amaciados. O equilíbrio era bom, mas senti falta de um corpo mais pronunciado - parecia que o vinho escorregava dentro da boca sem deixar maiores efeitos.

A graça é que, como boa matuta, entornei praticamente a garrafa inteira - o que me proporcionou um fenomenal black-out como nunca antes ocorrido na história. Lembro de ter colocado a garrafa vazia ao lado do cesto de lixo na área de serviço e deitado no sofá com marido para assistir Harry Potter e o Cálice de Fogo. Lembro de apenas UMA FRASE do filme: o menino que virou vampiro em Twilight pedindo a Harry para levar seu corpo para o pai. Não faço idéia de como cheguei na cama. Quando me dei conta, já era sábado de manhã.

Resumo da ópera: um vinho leve e suave, mas que não deve ser subestimado. O álcool me pegou de jeito, deixando aquele enjoo residual que acaba com qualquer manhã de sábado. Pelo menos uma coisa aprendi: uma taça de cada vez.

De preferência, acompanhada de um bom copão de água.

P.S: Acabei de receber um telefonema do lado gaúcho da família que só comprovou o que eu desconfiava: Gato Negro nem pensar. Então tá então, DISSO eu espero me lembrar.

Classificação: \o/ \o/

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Uma paixão recém descoberta


Cabernet sauvignon, malvasia bianca, merlot e tannat. Da mais recente viagem ao Rio Grande do Sul, além de lembranças magníficas e fotos idem, acabei trazendo um gosto até hoje insuspeito: o interesse por vinhos. Obviamente que cinco dias de degustação intensa no Vale dos Vinhedos fizeram a sua parte, mas acho que o que mais marcou, no final das contas, foi minha última noite gaúcha - regada a espumante brut Salton e devidamente harmonizada com uma grande companhia (o grandão da foto acima).

De volta em casa, o interesse pelo assunto só fez crescer, e à medida que o tempo e a verba permitem, estou me dando ao luxo de investir neste prazer - experimentar um bom vinho embaixo do edredom assistindo com maridão nossos filminhos de sempre.

A partir de agora, passo a registrar nesse blog minhas incursões no mundo da vitis vinifera.

E que nunca nos falte.

P.S.: Só pra registrar, abaixo vai a trilha sonora da gréia (bagunça, em bom pernambuquês) daquela semana maravilhosa no Vale dos Vinhedos.