domingo, 25 de outubro de 2009

Perguntar não ofende...

Alguém conhece um restaurante que tenha vinho no menu delivery?

Porque naqueles dias em que você não teve tempo de cozinhar, é bem provável que também não tenha conseguido passar no supermercado para comprar uma boa garrafa da nobre bebida...

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Só pra deixar registrado...

...que o Jamie Oliver está lançando uma aplicação para iPhone com receitas de 20 minutos testadas e aprovadas por ele próprio!

Culinária de Jamie Oliver + vinho = diversão!

Confiram em http://bit.ly/13580b.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Habemus Colheita Tardia!

Só para registrar que marido (re)fez a descoberta do século, e encontrou um lote de Aurora Colheita Tardia 2008 à venda em um supermercado aqui em Recife.

Obviamente, trouxemos uma garrafa para casa (credite a parcimônia à crise financeira mundial).

A esperança é que, com a fonte descoberta, não nos falte jamais.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Mordo minha língua: Marcus James Chardonnay Demi-Sec 2009


Foi literalmente uma compra de impulso: aproveitando o intervalo de 15 minutos no trabalho e pegando embalo em uma semana no mínimo estressante, agarrei duas notas de R$ 10 e saí correndo para a distribuidora vizinha, buscando um vinho que animasse o iminente feriadão do dia das crionças. Sem tempo para pensar muito, saí recitando nomes para a vendedora em busca de algo agradável e que coubesse dentro de minhas esparsas finanças - Salton, Chardonnay, Aurora...

Em trinta segundos a escolha tinha sido feita, sem que eu me detivesse no já conhecido ritual de segurar a garrafa e observar o vinho e as informações do rótulo. Aqui preciso abrir um parênteses e admitir que a pressa me fez quase fuzilar um incauto representante da distribuidora, que inadvertidamente tentou me convencer a levar para casa um Gato Negro. "É ótimo", ele argumentou. "Só se for na sua casa", respondi, esquecendo qualquer resquício de educação doméstica.

Mas continuemos.

Foi só quando cheguei à segurança da minha mesa que me dei conta de que estava em posse de uma bela garrafa de Marcus James Chardonnay Demi-Sec 2009... Ops, eu disse demi-sec?

Macacos me mordam. A rainha do vinho seco escorregou na compra sem querer.

Meio frustrada, mas determinada a não me dar por vencida, resolvi levar o danado para casa e experimentá-lo de qualquer forma. E não é que o simpático Marcus James acabou me conquistando?

Com uma cor dourada, acidez bastante razoável (minha característica preferida na uva chardonnay) e nem um pouquinho do sabor enjoativo de outros vinhos adoçados, este branquinho mostrou-se bastante valente em termos de custo-benefício. Comprado por pouco mais de R$ 11, acompanhou muitíssimo bem uma fornada de bruschettas de tomate e manjericão, sem apresentar, no entanto, a temível ressaca do dia seguinte.

Dois dias depois, vi o mesmíssimo vinho à venda na rede Bompreço por mais de R$ 15.


Classificação: \o/ \o/ \o/

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

O case Calamares: vinho verde que vem com branding!



Olhe para este rótulo e feche os olhos. Que imagens vêm a sua mente?

Já há alguns meses, todas as vezes que adentro qualquer supermercado/atacado/distribuidora de bebidas a curiosidade enológica me impele em direção à estante de vinhos verdes - com tanta força quanto meu sobrinho de sete anos costuma me arrastar para a seção dos Power Rangers nas lojas de brinquedo.

Enquanto meu lado racional - leia-se a carteira - segue adiando o sonho de experimentar tal iguaria, a inteligência (?) emocional vem me proporcionando momentos de reflexão altamente produtiva a respeito do vinho verde mais encontrado aqui em Recife: o Calamares.

Na minha cabeça, o rótulo já diz tudo: tem uns polvos (ou seriam lulas?), ladeando um belo lagostim - que em terras pernambucanas pode ser chamado de pituzão de classe. O nome e a descrição - Vinho Verde, dã! -, e só. O resto da magia fica por conta da garrafa de formato diferenciado, meio bola, meio elipse, mostrando o vinho em todo o seu esplendor e transparência.

O que você imaginaria que uma bebida assim iria te proporcionar? Frescor? elegância? uma tarde ensolarada de setembro a bordo de um iate nas Ilhas Gregas? Eu penso em tudo isso quando vejo uma garrafa de Calamares. E olhe lá - leve em consideração que a pessoa que vos escreve nunca bebeu vinho verde (e muito menos conhece as Ilhas Gregas).

Resumindo, um trabalho de branding danado de bom.

Parada para a cultura: o que é branding mesmo?

"Branding é um trabalho de construção de uma marca junto ao mercado. Cria-se uma imagem que possa ser reconhecida por todo o mercado de forma que o produto que seja rotulado por aquela marca transmita confiança ao consumidor, fazendo-o preferir o produto de “marca” do que outro produto idêntico sem marca (PICCAGLIA Eliel, 2008)."

Fonte: Wikipedia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Branding)
Sacou?

Voltemos agora a nossas elucubrações.

Assim como no turismo, no cinema e na literatura, branding também é fundamental no mundo dos vinhos. Uma marca bem arrumada, elementos escolhidos a dedo no rótulo e até uma garrafa específica fazem milagres quando se trata de chamar a atenção em meio a dezenas de concorrentes na prateleira - alguns deles naqueles garrafões pavorosos cobertos por um trançado fake de plástico imitando palha.

Faça uma pesquisa em seu HD mental e coloque no papel: quantos vinhos já não lhe conquistaram antes mesmo do primeiro gole, só por causa da imagem? É por não serem ingênuos que produtores como a Salton e a Miolo (só pra citar nacionais) investem tanto na construção do branding de seus produtos. Um bom exemplo é o Miolo Gamay 2008, que muita gente andou comentando que nem era tão bom, mas bombou em vendas por causa do rótulo fofíssimo desenhado pelo Romero Britto.

Tudo bem que não sou exemplo para nada, mas agora não posso ver a foto de um lagostim que já lembro do tal vinho verde. E das Ilhas Gregas.

O que me faz lembrar... o feriadão de 12 de outubro vem aí. E é bem possível que eu finalmente resolva experimentar uma garrafa de Calamares. Aí eu comento o resultado por aqui.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Esupumante é vinho?

Essa é para satisfazer a curiosidade de marido, que há alguns dias me enviou um e-mail com o seguinte comentário sobre uma matéria do pessoal da Info: "acho que erraram feio no texto, chamando espumante de vinho, certo?"

Errado, marido. Espumante é vinho sim!

Vejam só onde fui encontrar uma definição definitiva (foi mal a aliteração) do que é considerado vinho: no site do Governo Federal do Brasil! De acordo com o artigo terceiro da Lei número 7.678, de 8 de novembro de 1988, "vinho é a bebida obtida pela fermentação alcoólica do mosto simples de uva sã, fresca e madura." Ainda segundo o texto legal, espumante é uma classe de vinhos, assim como o licoroso e o de mesa - com o benefício de ainda ter aquelas deliciosas bolhinhas.

Para comprovar, é só lembrar que o espumante é igualzinho aos vinhos normais, pelo menos até o fim da primeira fermentação. Depois é que eles adicionam mais um pouco de pó-de-pirlimpimpim - nossas amigas leveduras - para que ocorra uma segunda fermentação em condições especiais de pressão, o que faz com que as bolhinhas nasçam, cresçam e fiquem guardadas dentro do precioso líquido, só nos esperando para mergulhar delicadamente dentro da flute!

Mas interessante mesmo foi saber através da matéria da Info que uma garrafa de um litro de champanhe libera até 5 litros de dióxido de carbono através da perlage.

Depois não me venha reclamar da deselegância quando vier a famosa eructação!

Pedimos desculpas pelo transtorno...

Um aviso a quem ainda visita este blog: nos últimos dois meses estivemos passando por uma série de dificuldades técnicas - leia-se a reta final de uma pós-graduação, excesso de trabalho no emprego regular e alguns probleminhas de saúde.

Toda essa explicação é só para ter o prazer de dizer: voltamos agora com a programação normal.

Cheers!