quinta-feira, 23 de julho de 2009

Sim, mas... o que danado é vinho verde?

Hoje, voltando do almoço, meu amigo Ricardo me surpreende com a pergunta do título deste post. Eu, como boa iniciante no mundo dos vinhos, não soube responder - mas resolvi que ia pesquisar de uma vez por todas o assunto. Afinal de contas, a gente não nasce sabendo, certo? Então que jogue a primeira pedra aquele que nunca fantasiou uma taça de vinho verde que fosse de fato... VERDE.

Vamos aos fatos.

1. Vinho verde não é verde (um grande golpe para minha imaginação fértil!). Na verdade, ele é feito de uvas brancas e tintas, e pode ser encontrado nas variações branca, tinta, rosé e espumante. O campeão de vendas, no entanto, é o vinho verde branco;

2. A nomenclatura é exclusiva, sendo atribuída aos vinhos produzidos em uma área do Noroeste de Portugal chamada Região Demarcada dos Vinhos Verdes. Por causa das características específicas deste local, os vinhos verdes possuem (entre outras coisas) uma concentração de ácido málico acima do usual. O que isto quer dizer? Que ao final da fermentação, o vinho verde acaba com uma quantidade maior de ácido carbônico, ganhando um frescor diferenciado - sensação também chamada de "agulhas" na língua. Os verdes brancos também possuem graduações alcoólicas mais baixas, além de aromas frutados e florais mais evidentes - o que os tornam companhia perfeita para pratos como frutos do mar e bacalhau;

3. O vinho verde é o segundo lugar em vendas no mercado português;

4. As principais uvas utilizadas para produzir vinho verde são as seguintes: Loureiro, Alvarinho, Arinto e Trajadura para os brancos; Vinhão para os tintos e Espadeiro para os rosés.

Hmmm... e não é que deu água na boca?

Para mais informações, visite http://www.vinhoverde.pt/

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